Chipre aprova uso medicinal

A produção anual irá atingir o valor de 800 milhões de reais no país. Com um milhão e duzentos mil habitantes, o Chipre é a terceira maior ilha do mediterrâneo. Membro da União Europeia, possuí um dos registros humanos mais antigos da história. O cultivo e do consumo de cannabis com fins medicinais, foram aprovados no último dia 15.

A nova lei autoriza a importação de grãos e plantas de cannabis para o plantio com fins terapêuticos. Nos 15 anos iniciais da legislação somente três empresas poderão manipular a matéria prima das medicações, principalmente para evitar que a maconha chegue ao mercado negro. O consumo será autorizado com receita para as pessoas que sofrem dores crônicas por câncer, aids, reumatismo ou glaucoma. 

A mudança no pequeno país da Comunidade Europeia vem na esteira de um pedido feito pelo Parlamento Europeu neste começo de 2019. Os deputados provaram uma resolução pedindo à Comissão Europeia e aos Estados membros que abordem as lacunas de pesquisa sobre a maconha medicinal e aproveitem o potencial dos medicamentos feitos a partir da cannabis. A resolução pede uma distinção clara entre a cannabis medicinal e outros usos da cannabis e recomenda aos integrantes da Comissão o incentivo aos grupos de pesquisa. 

Os eurodeputados pediram aos Estados membros que permitam aos médicos usarem o seu julgamento profissional na prescrição de medicamentos à base de cannabis. Segundo eles, quando eficazes, esses medicamentos devem ser cobertos por planos de saúde e seguros de saúde estatais.  


AGÊNCIA FRANCE PRESS

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